Como é a visita nas Ruinas Maias em Tulum

Picture of Aléxia Muniz
Aléxia Muniz
Olá! Meu nome é Aléxia, criei esse blog para poder falar de viagens. Meu objetivo é te ajudar a viajar, através das minhas histórias e experiências. Bem-vindo ao meu mundo!

Tulum é um sítio arqueológico de uma antiga cidade maia construída pelo Império Maia no ano de 546 D.C. Um dos pontos turísticos mais conhecidos do México. As ruínas se encontram dentro do Parque Nacional. É um dos sítios maias costeiros mais bem preservados, vou contar um pouco sobre lá e o que eu achei.

Localização

Fica localizado no México, em Riviera Maya, distante 130 km de Cancún e 60 km de Playa del Carmen. As ruínas ficam dentro da cidade de Tulum, mas é um pouco afastado do centro comercial e turístico, cerca de 5 km.

História

As ruínas ficam numa falésia rochosa e situam-se ao longo da costa do Mar do Caribe. Tulum foi uma das últimas cidades construídas e habitadas pelo povo maia. Teve seu auge entre séculos XII e XV e sobreviveu até a chegada dos espanhóis no México, aparentemente o abandono da cidade no século XVI se deve às doenças trazidas pelos colonizadores.

Tulum é o nome maia para parede ou barreira e faz sentido pelo fato da cidade ser totalmente murada. As muralhas que rodeavam a cidade serviam para proteção contra invasores.

Existem outras cidades maias que atraem mais visitantes como Chichén Itzá com construções muito maiores, porém fica bem mais distante da zona hoteleira de Cancun/Riviera Maya, em torno de 200 km.

As ruínas de Tulum se tornaram uma opção mais próxima que não precisa gastar o dia inteiro no passeio pra ir visitar.

Como é o acesso ao parque

A partir do estacionamento, tem um trecho de 1km mais ou menos que tem que ser percorrido a pé. Tanto pra quem chega de carro ou ônibus, todos tem que passar por esse caminho. Nessa parte do estacionamento, tem um pequeno centrinho com alguns restaurantes e várias lojas.

Atenção que nessa parte ficam vários homens que ficam oferecendo passeios e ingressos parecendo que tem que comprar com eles, eles ficam insistindo. Porém, tem que ignorar e seguir até a bilheteria oficial, onde paga-se somente o ingresso e pronto.

Eles oferecem trenzinho, bicicletas para percorrer esse trecho. Nós fomos a pé e foi tranquilo, só atenção com o calor. Bom comprar uma água, lá dentro não achei nenhum restaurante ou lugar que venda nada. Nesse caminho mesmo, tem vários vendedores vendendo.

Nesse centrinho, não entramos em nenhuma loja, pois no dia estava chovendo. Mas amigos que estavam com a gente compraram algumas coisinhas como calendário maia e outros souvenirs.

Ali tem alguns restaurantes também, mas não gostei da cara de nenhum. Inclusive, em um deles compramos uma cerveja e não achei muito higiênico. Então, bom comer antes de ir.

Como é

A cidade era recheada de prédios importantes, então são vários prédios que constituíam a cidade maia. O principal prédio é o Castelo (El Castillo), onde aconteciam eventos importantes e servia de farol para as embarcações que chegavam na cidade. Fica logo de frente pro mar e com a vista mais bonita.

Para entrar na cidade, como ela é toda murada, tem que passar por essas pequenas portinhas. Os muros serviam além de proteção, para fazer a divisão social e das classes da sociedade maia.

O local é bem grande e as construções ficam espalhadas pelo espaço. Não pode entrar nas construções, tem barreiras. Tem várias plaquinhas espalhadas pelo parque explicando cada coisa em espanhol e inglês.

O visual é incrível e o mar estava bem azul quando fomos. Dentro do parque, é muito comum encontrar iguanas e lagartos. É possível ir até a praia lá embaixo, não tem nenhuma estrutura de cadeiras ou comida nem dentro do parque e nem na praia. Nós não fomos à praia e também não vi ninguém no mar. Mas pela minha pesquisa, é permitido.

Precisa de guia?

Então, não sei. Na entrada, têm vários oferecendo o serviço de guia, mas não quisemos contratar. As plaquinhas são autoexplicativas e não sei se vale a pena. Vi poucas pessoas com guias. As vezes, se você fechar com alguma agência, já tenha o guia incluso.

Qual a melhor forma de chegar

Você pode fechar um passeio com uma agência e ai ir de ônibus com o grupo e normalmente, eles já emendam outro local para ir depois. Mas só se atente quanto tempo demora esses tours e o que está incluso.

Outra opção é alugar um carro ou uma bicicleta pra quem está hospedado em Tulum. O que optamos por fazer foi pegar 2 táxis, já que estávamos em 8 pessoas. Saiu U$ 20 dólares por pessoa para irmos do Hard Rock Riviera Maya até as ruínas. E demorou uns 40 minutos.

Valores

Entrada: 80 pesos

Na cotação de hoje (novembro/2020) dá mais ou menos, 20 reais.

Horários

Segunda à Domingo, das 9h as 15h (horário da venda dos últimos bilhetes)

O que eu achei? Vale a pena?

Bom… O nosso passeio não foi o que eu esperava. A ideia inicial era irmos pras ruínas maias e depois pro Gran Cenote, porém a pessoa que resolveu isso não confirmou com o taxista onde queríamos ir e ai o taxista nos levou onde ele quis. Então, fomos pra um parque de cenotes que farei um post sobre e depois pras ruínas.

Quando chegamos nas ruínas, já era tarde e estávamos molhados do cenote. Não gostei do lugar do cenote onde eles nos levaram e quando chegamos nas ruínas, eu já não estava no meu melhor humor. Então, o que eu achei das ruínas é que é interessante e o visual é muito bonito.

Porém, tem tudo a ver com perfil, tem gente que vai e ama! Mas eu até já falei aqui em outros posts, eu e meu marido não gostamos desse tipo de passeio mais ‘’histórico’’, então a verdade é que eu não gostei. Eu e meu marido nos arrependemos de ter feito o passeio, saiu mais caro que o previsto e ‘’perdemos’’ nosso último dia no hotel, foi decepcionante.

Achei que não tem estrutura, não tem uma sombra, os vendedores que ficam na porta enchem o saco. Enfim… EU não gostei, mas pra quem se interessa e gosta desse tipo de passeio, talvez goste! Como eu sempre falo pra vocês, eu dou a minha opinião sincera.

Mas pra quem tem vontade de conhecer esse tipo de construção, me parece uma opção mais perto e que sai mais barato do que ir até Chichén Itzá.

Dicas importantes

-Leve água

-Vá com roupas leves, é muito calor e caso você queira entrar no bar, lembre-se de ir com roupas de banho por baixo.

-Vá de boné ou de chapéu, o sol castiga e é bom estar protegido.

-Passe protetor solar e repelente.

-Caso não queira correr o risco de ficar com fome, saia alimentado do hotel.

-Cuidado com os taxistas e combine direitinho o valor e o trajeto antes de ir.

-Caso você só queira entrar nas ruínas, fale não para todos os vendedores, eles fazem parecer como se fosse obrigado a ir com eles pra entrar.

Beijos!

Compartilhe esse post:

– leia mais –

Posts relacionados